Na sala de exposição os alunos do jardim I exibiram seus trabalhos e ainda contribuíram na oficina de confecção da borboleta Belascores e de passarinhos de papel.
Quem me compra um jardim com flores? borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo, que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é meu leilão!)
Madrugada. Troc... troc pelas portas dos vizinhos vão batendo, troc... troc... vão cantando os tamanquinhos...
Chove. Troc... troc... troc... no silêncio dos caminhos alagados, troc... troc... vão cantando os tamanquinhos...
E até mesmo, troc... troc... os que têm sedas e arminhos, sonham, troc... troc... troc... com seu par de tamanquinhos
O Mosquito Escreve (Cecília Meireles)
O Mosquito pernilongo trança as pernas, faz um M, depois, treme, treme, treme, faz um O bastante oblongo, faz um S.
O mosquito sobe e desce. Com artes que ninguém vê, faz um Q, faz um U e faz um I.
Esse mosquito esquisito cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda e faz outro O, mais bonito.
Oh! já não é analfabeto, esse inseto, pois sabe escrever o seu nome.
Mas depois vai procurar alguém que possa picar, pois escrever cansa, não é, criança?
E ele está com muita fome.
POESIAS DE ELIAS JOSÉ
RIMAS MALUCAS ( Elias José)
Cada macaco, Com seu caco. Cada galinha, Com sua linha. Cada vaca, Com sua jaca. Cada coelho, Com seu espelho. Cada gato, Com seu rato. Cada pato, Com seu prato. Cada marreco, com seu eco. Cada elefante, Com seu turbante. Cada leão,com seu jubão. Cada peru, Com seu gluglu. Cada tucano, Com o seu cano.
A MINHOCA ( Elias José)
A minhoca sai da toca e se estica e se enrosca. O pescador quer pegar a pobre da minhoca. A galinha quer comer a saborosa minhoca. O moleque quer espremer pra separar terra e minhoca. A minhoca ,que não é tonta , logo se estica e se enrola. A terra enterra a minhoca e ninguém viu a sua toca. Lá de sua toca,toda torna, torce de rir a levada minhoca.
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