Hoje no laboratório de informática ilustramos poemas de Cecília Meireles e de Elias José. Confira!!!!!
sábado, 25 de outubro de 2008
Após algumas vivências com o poema "Eu vi a Vera" de Elias José, surgiu a idéia de construirmos uma Vera toda de pano. Foi uma idéia e tanto, as crianças adoraram contribuir na sua confecção. Depois de pronta, o mundo da fantasia foi quem deu o encanto.
Contando histórias para a boneca Vera.
Brincando de casinha.
Brincando de roda.
As crianças estão levando Vera para suas casas, trocam suas roupas, passeiam e se divertem juntas. Depois, com ajuda de um adulto fazem o registro das aventuras vividas com essa personagem através da escrita, de fotos ou de desenho.
Os alunos do jardim I estão usando a criatividade para ilustrar o poema "Leilão de Jardim" de Cecília Meireles. Em breve você vai ver o resultado final.
Quem me compra um jardim com flores? borboletas de muitas cores, lavadeiras e passarinhos, ovos verdes e azuis nos ninhos? Quem me compra este caracol? Quem me compra um raio de sol? Um lagarto entre o muro e a hera, uma estátua da Primavera? Quem me compra este formigueiro? E este sapo, que é jardineiro? E a cigarra e a sua canção? E o grilinho dentro do chão? (Este é meu leilão!)
Madrugada. Troc... troc pelas portas dos vizinhos vão batendo, troc... troc... vão cantando os tamanquinhos...
Chove. Troc... troc... troc... no silêncio dos caminhos alagados, troc... troc... vão cantando os tamanquinhos...
E até mesmo, troc... troc... os que têm sedas e arminhos, sonham, troc... troc... troc... com seu par de tamanquinhos
O Mosquito Escreve (Cecília Meireles)
O Mosquito pernilongo trança as pernas, faz um M, depois, treme, treme, treme, faz um O bastante oblongo, faz um S.
O mosquito sobe e desce. Com artes que ninguém vê, faz um Q, faz um U e faz um I.
Esse mosquito esquisito cruza as patas, faz um T.
E aí, se arredonda e faz outro O, mais bonito.
Oh! já não é analfabeto, esse inseto, pois sabe escrever o seu nome.
Mas depois vai procurar alguém que possa picar, pois escrever cansa, não é, criança?
E ele está com muita fome.
POESIAS DE ELIAS JOSÉ
RIMAS MALUCAS ( Elias José)
Cada macaco, Com seu caco. Cada galinha, Com sua linha. Cada vaca, Com sua jaca. Cada coelho, Com seu espelho. Cada gato, Com seu rato. Cada pato, Com seu prato. Cada marreco, com seu eco. Cada elefante, Com seu turbante. Cada leão,com seu jubão. Cada peru, Com seu gluglu. Cada tucano, Com o seu cano.
A MINHOCA ( Elias José)
A minhoca sai da toca e se estica e se enrosca. O pescador quer pegar a pobre da minhoca. A galinha quer comer a saborosa minhoca. O moleque quer espremer pra separar terra e minhoca. A minhoca ,que não é tonta , logo se estica e se enrola. A terra enterra a minhoca e ninguém viu a sua toca. Lá de sua toca,toda torna, torce de rir a levada minhoca.